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DE CRICIÚMA
\\ Réplica conta história do carvão
O nome de uma máquina ficou marcado na história da região de Criciúma e divide opiniões. A Marion, para uns, sin&oc
  • Data: 02/12/2008 - 02:03:00
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O nome de uma máquina ficou marcado na história da região de Criciúma e divide opiniões. A Marion, para uns, sinônimo de progresso, para outros de degradação ambiental, é objeto de exposição na Casa da Cultura. Promovida pela Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Memória do Carvão - Marion pode ser visualizada por meio de fotos e fragmentos de textos, porém, chama a atenção, uma réplica da máquina, confeccionada pelo mineiro aposentado Antônio Marcílio, 72 anos.

 

Antônio conta que a idéia de fazer a mini-Marion, ou "seu brinquedinho" , como define, surgiu por uma inspiração divina e levou um ano e meio para ser finalizada. O aposentado, nunca chegou a operar a Marion, mas acredita que o equipamento é parte da história de uma cidade que ficou conhecida como a Capital do Carvão.

 

Segundo ele, muitas pessoas observam o invento e comentam que esta foi uma máquina da destruição. Mas ele não concorda. "A máquina não destruiu a natureza. Ela foi operada pelo homem. Com ela não veio a destruição, veio o pão. Eu mesmo sobrevivi da extração do carvão", salientou.

 

A mini-Marion pesa 102 quilos e é controlada por um painel mecânico e elétrico que simulam todos os comandos da verdadeira, com 20 engrenagens e 47 rolamentos. A mostra fica na Casa da Cultura até sexta-feira (5).

 

Secom: Patrícia Nonnenmacher


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