Os prefeitos das cidades componentes da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) se reuniram, na noite desta segunda-feira (22), para celebrar um acordo que promete ser um divisor de águas para a história do turismo regional. A entidade, em parceria com o Governo do Estado - através da Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte -, financia um diagnóstico do turismo regional. O contrato com a SATC, responsável pelo estudo, foi assinado em evento promovido na Mina de Visitação Octávio Fontana.
O diagnóstico apontará as potencialidades por meio de pesquisas de campo, análises e propostas aos municípios da região. A equipe responsável pelo empreendimento pretende terminá-lo em seis meses. “Podemos perceber que nossa região tem muitas possibilidades, mas ainda está de certa forma adormecida. Para acordar definitivamente é necessário se fazer um raio-x para elaborarmos um modelo de regionalização do turismo”, acredita o coordenador do curso de Guias Turísticos da Satc, Ari Azambuja de Oliveira.
Dados levantados pela Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte apontam a indústria do lazer (que engloba os três itens da pasta), como responsável por 12% da riqueza produzida em Santa Catarina. O setor emprega aproximadamente 600 mil pessoas no Estado, conforme o repassado pelo secretário Beto Martins. “Oferecemos muita diversidade ao turista, mas antes de trazê-lo temos que estar preparados para recebê-lo. A maior propaganda que podemos produzir é o depoimento de quem nos visitou aos familiares e amigos depois de voltar para o lugar de origem”, destacou ao enaltecer a importância do momento de organização dos municípios do Sul.
Criciúma, na avaliação do prefeito Márcio Búrigo, pode crescer muito e contribuir neste roteiro regional a ser elaborado. “A própria Mina de Visitação e o Parque das Nações atraem milhares de visitantes durante o ano inteiro. Estes e outros pontos certamente vão entrar no circuito do Sul de Santa Catarina e boa parte dos futuros turistas ficará hospedada na nossa cidade devido à estrutura da rede hoteleira”, prevê o chefe do Executivo Municipal de Criciúma.