O dia começou diferente na Rua João Manenti, no Rio Maina, em Criciúma. O espaço é palco da primeira edição da Feira do Livro no Distrito e a abertura contou com a presença de mais de 100 alunos das escolas da rede municipal de ensino da cidade. Estiveram presentes os pequenos leitores das escolas Antônio Minotto, Umberto Cesa, José Contim Portela, Hercílio Amente e Maria de Lourdes Carneiro.
Todos, assim como os moradores, terão a oportunidade de conhecer um pouco mais da importância da leitura, de hoje até sábado, quando eles podem conferir apresentações artísticas, debates, estandes repletos de livros e contações de história.
A secretaria Geral do Governo do Município, Dalvânia Cardoso, que no ato representou o prefeito Márcio Búrigo e o vice Verceli Coral, que estavam em viagem, disse que este é o momento que as pessoas da região da grande Rio Maina terão para adquirir novos conhecimentos. “Ler é um hábito, e na vida quando a gente é pequena a gente escolhe caminhos. Os hábitos nos ajudam a desenvolver o social. Ler é um hábito do bem, que nos guia por caminhos melhores. Que vocês aproveitem as histórias dos livros, onde o ser humano esta sempre no caminho do bem”, declarou Dalvânia.
Nas tendas há centenas de livros, com variados títulos trazidos por diversos expositores de Santa Catarina. Este é um evento destinado a todos, sem discriminação de idade. A feira terá ainda apresentações teatrais e das oficinas de artes da Casa da Cultura do Rio Maina, mostrando os talentos da região.
De acordo com o presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Sérgio Luiz Zapellini, a Feira visa incentivar a leitura de adultos e crianças. “Estamos felizes por estar participando desta 1ª Feira do Livro do Rio Maina. Vocês devem aproveitar essa oportunidade e buscar novos conhecimentos. Aqui tem vários livros bons e com preços acessíveis, o que facilita o acesso a leitura. Desejo que os moradores da grande Rio Maina e de Criciúma tenham ótimos dias de feira”, comentou Zapellini.
Luiz Fernando da Silva Justino, 6 anos, aluno da Escola Maria de Lourdes Carneiro, do bairro Vila Francesa, destacou seu gosto por livros, mesmo com a pouca idade. “Eu trouxe dinheiro para comprar livros, pois eu gosto muito de ver livrinhos. Eu tenho uma bíblia ilustrada que levei para a escola e pedi para minha professora ler, nela tinha até o Smilinguido. Hoje pretendo compra um livro do Super Homem, que é um herói que eu gosto muito, mas não tenho”, disse o garoto.
A arte de contar história
Entreter crianças, jovens, adultos e idosos é a tarefa de Rodrigo Calistro, que é o contador de Histórias da 1ª Feira do Livro do Rio Maina. Rodrigo desenvolve este trabalho desde 2004. Para ele, o que facilita o momento é modo como as pessoas envolvidas no processo entendem a história. “Eu nunca vi um contador de história, então eu tenho identidade própria. A minha escrita melhorou muito com a contação de história. Eu conto a história de acordo com as pessoas que estão assistindo. Quando sinto a resposta do público fico surpreso, pois a maioria entra na história mesmo”, destacou Calistro.
Um pouco mais da história do contador pode ser vista no blog rodrigocalistro.blogspot.com.br.