O glamour das máscaras usadas nos Carnavais de Veneza na Itália, será exposta pela artista plástica, Adelair Daniel, na mostra “Alegorias”, que será aberta ao público neste sábado (21/07), na Casa da Cultura. No total 15 objetos irão remeter o expectador a um dos eventos mais charmosos e clássicos do mundo. As peças confeccionadas em gesso são feitas artesanalmente utilizando também material reciclado.
A curiosidade e a paixão por máscaras acompanham a carreira da artista, que é autodidata e já atua há vinte anos. “As máscaras podem ter vários significados, mistério, surpresa e principalmente a fascinação através do olhar. A sofisticação, a arte de fazer cada peça manualmente, com gesso, cores e desenho. É um trabalho delicado cada objeto é único, tiramos os modelos para as expressões nos rosto das pessoas, para ficar real e perfeito”, afirma.
A primeira máscara a ser encontrada remonta por volta de 30.000 a.C. O objeto já era usado pelos egípcios, que acreditavam que as colocando nos rostos dos mortos os "ajudaria na passagem para a vida eterna". Gregos e Romanos exibiam máscaras em cerimônias religiosas, e na China eram usadas para afastar os maus espíritos. Os indígenas as usavam para incorporar entidades que curavam, em cerimônias de casamento e danças de guerra.
Mas foi na Itália que as máscaras ganharam conotações na "Commedia dell Arte" (comédia da arte), ou seja, o teatro improvisado, de personagens como Pierrot, Colombina, Pulcinella e Arlequim. O movimento inspirou o Carnaval de Veneza. No século XV, acontecia o primeiro "Ball Masquê" (baile de máscara). Dos bailes, teatros e dos Carnavais de Rua, as máscaras de Veneza passaram a ser também peças decorativas sendo uma das principais atividades econômicas e características da região Italiana.
A Casa da Cultura fica na Praça Nereu Ramos, 50 – Centro, Criciúma.
Mais informações: Adelair Daniel – (48) 3622.4285
Secom: Dayana Rampinelli – 9935.3719