A expectativa para as aulas de bateria e percussão foram superadas até o momento, conforme a diretora de cultura da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Solange Scott. Ela revela que a procura pelas aulas de percussão foram as mais procuradas. Para ela, a chegada dos cursos é um grande avanço para as oficinas da FCC, pois a procura de alunos interessados em aprender instrumentos percussivos sempre foi intensa.

Ela conta que já possuem mais de 20 alunos inscritos e que as aulas iniciam efetivamente na próxima segunda-feira (4), no Parque das Nações Cincinato Naspolini. O presidente da FCC, Sérgio Zappelini afirma que a Fundação Cultural está buscando cada vez mais organizar ações que incentivem crianças, jovens e até adultos para as atividades. “Nós como fomentadores da cultura temos que cada vez mais mostrar os caminhos do bem e, principalmente, ajudar a revelar os talentos que temos na região”, afirma Zappelini.

O professor que irá dar aulas é Jorge Alberto Terres.  A carreira dele começou cedo. Aos 12 anos, já dividia palco com outros instrumentistas profissionais. Ele conta que desde criança batucava e foi então que percebeu o dom para a música. “Nós tínhamos uma banda e eu era percussionista. Eu nunca tinha tocado bateria até então e um dia o baterista ficou doente e não foi tocar. Eu sentei na bateria e fizemos o show. Foi então que descobri que também levava jeito para este instrumento”, lembra o músico.

Suas influências musicais permeiam os mais variados estilos, mas a base de toda a trajetória está voltada ao samba. Como percussionista e baterista, já participou de gravações e shows de grupos como Karametade, Katinguelê, Latino e Inimigos da HP. “Tive a honra de gravar um CD de Gian e Giovani e algumas faixas do CD da dupla Rick e Renner. Além de que gravei o CD da dupla Helipe e Helon no Estúdio Mosh, em São Paulo, o mesmo utilizado pela cantora Ivete Sangalo”, conta o músico.